Pilotos
5 – Sebastian Vettel (ALE)
7 – Kimi Raikkonen (FIN)

Foi uma surpresa quando a Ferrari começou a temporada passada da F1 derrotando a Mercedes e vencendo o GP da Austrália na primeira prova do ano.

É verdade que nos meses seguintes, principalmente nas etapas asiáticas, a equipe perdeu ritmo e permitiu que Lewis Hamilton fosse o campeão.

No ano passado, o segredo da escuderia foi desenvolver um carro bem adaptado aos novos pneus da Pirelli e que também tinha soluções criativas na aerodinâmica, como os sidepods localizado mais para trás – copiado por boa parte das equipes neste ano.

Para 2018, os sidepods da Ferrari evoluíram ainda mais. São menores, mais compactos e com asas e peças aerodinâmicas antes da entrada de ar.

Na nova SF71H, a parte traseira é mais alta em relação ao solo que a dianteira, estratégia já usada pela Red Bull desde 2017.

Outra novidade é o halo com detalhe aerodinâmico (veja foto na galeria abaixo), assim como o da Sauber. Aliás, a Ferrari aproveitou o espaço da proteção que vai à frente do cockpit para fazer um pouco de publicidade e colocar seu emblema.

Falando em patrocinadores, com a saída do Santander (cujo logo vermelho era colocado em espaços brancos), que estava na equipe desde 2010, o novo carro é quase todo em vermelho. Há apenas algumas faixas em cinza. Também não há o código de barras nem nenhuma referência à Marlboro, principal patrocinadora de equipe, apesar de propagandas de cigarro serem proibidas.

PONTO FORTE: recursos não faltam para a Ferrari na hora de desenvolver um novo carro. É a equipe que recebe a maior premiação da F1 – tem 1% do bolo antes mesmo de ele ser dividido entre todos os participantes – e, consequentemente, a com maior orçamento para a temporada. Ou seja, é capaz de investir em mão de obra especializada para pensar em cada componente. Em 2017, quase deu certo, com Vettel liderando a tabela de pontos até a metade final da temporada.

PONTO FRACO: Há quem diga que a pressão colocada por Sergio Marchionne, presidente da Ferrari e da Fiat, foi (diretamente ou indiretamente) responsável pelos problemas mecânicos e pelos erros dos pilotos nas etapas finais de 2017, quando o título escapou. Pode não ser verdade, mas a Ferrari entra em um ano em que as disputas políticas da F1 podem se tornar uma distração e atrapalhar o desempenho na pista.

Uma delas é a questão do limite de gastos por temporada que a Liberty, detentora dos direitos comerciais da categorias, quer implantar. Como a Ferrari é a equipe com maior orçamento, é contrária à medida, e Marchionne até já ameaçou tirar a escuderia da F1 caso a restrição entre em vigor.

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Clique abaixo para saber mais sobre as equipes da F1 2018:
Guia da F1 2018
Haas – VF-18
Williams – FW41
Red Bull – RB14
Renault – RS18
Sauber – C37
Force India – VJM11
McLaren – MCL33
Mercedes – W09
Toro Rosso – STR13