Felipe Drugovich colocou seu nome entre os maiores da história da Euroformula Open na campanha do título de 2018. É o que dizem os números obtidos pelo brasileiro.
Em ao menos três quesitos, ele bateu os recordes da categoria, e o primeiro deles é o de aproveitamento de vitórias.
Além da taça de campeão, o maior feito do brasileiro foi ter triunfado em 14 das 16 corridas disputadas. Como ele já havia tomado parte da última etapa do ano passado – e ganhado uma das provas – o brasileiro soma 15 vitórias em 18 largadas, um aproveitamento de 83% portanto.
O recordista, com 17 triunfos, é Borja García, campeão de 2004, quando a categoria ainda se chamava F3 Espanhola.
Só que o piloto espanhol participou de duas temporadas e meia do certame, tendo disputado 34 provas no período – quase o dobro de Drugovich. Ou seja, o aproveitamento de 50%.
Sandy Stuvik (14 vitórias), Harisson Scott (12) e Marco Barba (10) também chegaram a uma dezena de triunfos e aparecem em seguida no ranking. Dentre eles, Scott é quem teve a melhor média, tendo terminado na frente em 75% das provas que disputou.
Coincidência ou não, Drugovich foi o sucessor do piloto britânico na equipe RP, pela qual ambos levantaram a taça de campeão da Euroformula.
O segundo recorde do brasileiro foi o de maior número de pontos obtidos em uma só temporada – 405.
É verdade que Stuvik somou 599, mas ele precisou de dois anos para alcançar esse número, e o máximo que ele abocanhou em um ano campeonato foi 332, quando levou o título de 2014.
E a terceira marca de Drugovich foi ter liderado 1237 km em suas 18 presenças na Euroformula. Antes, a maior marca era de García, com 1185 km na frente, mas lembrando que o espanhol precisou de duas temporadas e meia para registra-la.
Apesar de não ter se tornado o recordista em outros critérios importantes, o brasileiro também se colocou entre os maiores.
Quanto a poles, marcou 11 nas 18 corridas de que participou, ocupando a terceira posição no ranking de todos os tempos, empatado com Scott. A liderança é compartilhada entre Stuvik e García, ambos com 13.
E, em termos de pódios, Drugovich finalizou sua passagem pela Euroformula com 17. Na história da categoria, ele fica em sétimo, atrás do líder, Marco Barba (25), e de outros seis pilotos.
Agora fica a expectativa para ver onde o piloto brasileiro vai correr em 2019, já que se tornou um dos principais nomes disponíveis no mercado das categorias de acesso. Lembrando que ele também já havia conquistado o título do MRF Challenge no começo do ano.
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