
Você gosta de séries, dessas que passam na televisão? Nos últimos, esse formato tipicamente americano de programação tem ganhado força no mundo inteiro. É difícil encontrar alguém que nunca tenha assistido a um episódio desses programas.
Só para ficar entre as mais recentes, Friends, House, Two and Half Men, The Big Bang Theory, Law & Order, Lost, Glee e 24 Horas são exemplos de shows que fazem sucesso no mundo todo e em praticamente todas as faixas etárias.
Talvez você esteja se perguntando por que estou falando isso, se o World of Motorsport é um blog voltado para o automobilismo. Não se preocupe, eu não mudei a temática daqui! É que eu precisava enrolar um pouco este post, do contrário ele ficaria muito pequeno.
Bom, na verdade, o assunto de hoje é justamente esse. Inspirada no sucesso das séries americanas, a Red Bull produziu um programa chamado ‘Destination One’, que foi exibido nos últimos meses na Red Bull TV, no site da empresa de energéticos.
O programa conta a história de quatro garotos que sonham em um dia chegar à F1: Daniel Ricciardo, Jean-Éric Vergne, Daniil Kyvat e Carlos Sainz Jr. Não por acaso, o quarteto que fez parte do Red Bull Junior Team nos últimos dois anos.
Em uma superprodução, a Red Bull acompanhou a temporada 2011 desses garotos em um documentário que mistura ação nas pistas, cenas dos bastidores, depoimentos e fatos curiosos em um ritmo bastante interessante. Por exemplo, você sabia que Jean-Éric Vergne pilotou um kart antes mesmo de completar um ano de idade? E que Daniel Ricciardo é um dos poucos australianos que nunca surfou na vida?
Histórias como essas e muitas outras são contadas na série. Para não estragar a surpresa de quem for assistir, comento brevemente apenas os dois primeiros episódios, onde é narrada a batalha entre Ricciardo e Mikhail Aleshin pelo título da World Series by Renault em 2010. Enquanto toda a ação se desenrola na pista, os pilotos dão depoimentos do que aconteceu, assim como todo o staff da Red Bull. A edição foi caprichada e mostra a reação de cada um a cada reviravolta na disputa pelo título.
Nos demais episódios, todos muito curtos com apenas 12 minutos de duração, além de Ricciardo, a rotina de Sainz, Kyvat e Vergne também é conhecida de perto.
O único problema da série é que ela foi feita pela própria Red Bull, então tem aquela maquiagem toda nos maus momentos. Você não vê ninguém criticando os pilotos, não tem os momentos de pressão e todos os garotos que passaram pelo Junior Team, mas falharam são completamente ignorados. Ou seja, mesmo que tivesse importância dentro de um contexto, Jaime Alguersuari, Sébastien Buemi e Brendon Hartley, por exemplo, não estão no vídeo.
Outro personagem curioso é Helmut Marko. Conhecido por liderar o Red Bull Junior Team com mãos de ferro, o austríaco é retratado como um velhinho bonzinho que descobriu Ricciardo e Vergne e tem um carinho quase familiar por eles.
Sabendo separar o que é divulgação e promoção da própria Red Bull do que é conteúdo informativo, a ‘Destination One’ é uma série que realmente recomendo. Principalmente porque a produção é impecável e mostra muitos e muitos detalhes dos bastidores da vida dos pilotos.
Ela também é interessante para quem pensa ou está tentando seguir carreira no esporte a motor. Os detalhes colocados principalmente nas dificuldades dos pilotos mostram que para se ter chance na F1 em uma equipe competitiva não basta apenas ter alguém que pague. Nesse aspecto, o pai do Jean-Éric Vergne é um personagem-chave. Embora ele seja um pouco arrogante, ele serve como um contraponto e mostra que o mundo do esporte a motor não e só maravilhas.
Se você ficou com vontade de assistir à serie, basta clicar aqui para acessar o site da Destination One.
“Só para ficar entre as mais recentes, Friends, House, Two and Half Men, The Big Bang Theory, Law & Order, Lost, Glee e 24 Horas são exemplos de shows que fazem sucesso no mundo todo e em praticamente todas as faixas etárias.”
Glee faz sucesso com você, caro?
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Sim, vejo quase sempre. Principalmente quando vai começar a GP2. Aí nao dá para ver esses campeonatinhos né.
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