A nova investida da F1 nos Estados Unidos vai ganhando um novo inimigo inesperado: a Nascar. Depois de correr em Indianápolis entre os anos de 2000 e 2007, como todos sabem, a F1 retorna à terra de Barack Obama em 2012 para a etapa a ser realizada no Circuito das Américas, a nova pista de Hermann Tilke, que está sendo construída em Austin, no Texas.
Como o autódromo ainda está sendo erguido e também devido ao calor da região durante o verão, a FIA reservou aos Estados Unidos uma data no final da temporada para a realização da prova. Em 2012, a corrida inaugural vai acontecer no dia 18 de novembro.
A Nascar, por sua vez, divulgou nesta quarta-feira, dia 28, o calendário da temporada 2012 da categoria. Não houve grandes mudanças em relação à agenda atual. Algumas pistas trocaram de datas – como as de Talladega e do Kansas no Chase – e a Daytona 500 vai acontecer no último domingo de fevereiro para evitar um confronto de audiência com o Super Bowl. Essa alteração, aliás, faz com que a categoria dispute 38 corridas em 40 semanas, contando com o Budweiser Shootout e com o AllStar.
Tão importante quanto à nova data de Daytona é o dia marcado para o final da temporada, em Homestead-Miami: 18 de novembro, o mesmo da corrida americana da F1. Na realidade, desde que a F1 lançou o calendário, já era previsto que esse choque acontecesse e, evidentemente, nenhuma das duas categorias teve boa vontade para fazer qualquer alteração.
É difícil dizer quem sai perdendo nessa, mas acho que o Circuito das Américas deva ser o maior prejudicado. A Nascar já tem uma base de fãs consolidada e fixa, que vai acompanhar a prova de Homestead independente do que acontecer no mundo. A corrida da F1, por outro lado, deve ter maior sucesso internacional do que propriamente dentro dos Estados Unidos. Por ser no Texas, é uma ótima oportunidade para os mexicanos, por exemplo, cruzarem a fronteira para assistir a Sergio Pérez.
O desafio dos promotores da corrida, portanto, seria gerar esse mesmo tipo de interesse nos fãs norte-americanos. Fazer com que eles saiam de casa na tal data, ignore o fim da Nascar para assistir a uma corrida da F1 que, se 2012 repetir o atual campeonato com o domínio de um só piloto, pode não valer nada.
Outro fator que atrapalha a F1 é a etapa do Texas da Nascar – disputada em Fort Worth – acontecer duas semanas antes. Levando em conta o preço de entradas para ambas as categorias, não é difícil imaginar que os fãs possam acabar sendo obrigados a escolher uma das duas provas para comparecer, podendo assistir a outra pela televisão.
Esse confronto direto com a Nascar, se persistir nos próximos anos, pode ser fundamental para que o retorno da F1 aos EUA tenha vida curta. O circuito de Austin foi alvo de denúncias do uso de dinheiro público no lobby para que a cidade texana fosse escolhida como sede do GP dos Estados Unidos, com práticas que não estão previstas na lei local. Um fracasso de público ou um retorno financeiro muito baixo pode significar pressão dos próprios americanos para que a corrida não continue.
Vale lembrar que a F1 tem enfrentado impasses de boa parte dos circuitos para a renovação do contrato para as próximas temporadas. Pistas tradicionais como a de Spa, de Montreal e de Melbourne têm encarado prejuízos após cada edição. Fato aliado à taxa cada vez mais alta – US$ 25 milhões – que Bernie cobra anualmente dos circuitos.
Se o Speed ainda existir em 2012 vou ver o ano inteiro. A NASCAR é beeeeem divertida.
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Olá muito bem escrito o texto parabéns. Mas disse hoje no meu Twitter que somente o EUA e o Japão poderiam organizar dois grandes eventos no intervalo de duas semanas.
Neste fim de semana tem a MOTOGP, e na próxima acontece o GP da Fórmula 1 no Japão. Ou seja realmente os organizadores não estão preocupados com a concorrência, cada um aposto no seu produto.
A Nascar é forte mesmo só no EUA, o resto do mundo a Fórmula 1 domina. E vamos pensar como torcedor.
Vou ver a Nascar que tem o ano inteiro nos EUA?
Ou Ver a grandiosa F1 que só vem uma vez no ano no EUA ?
Seu eu fosse responder seria a F1…..mas não sei como pensa os Americanos.
Resumindo…..a Fórmula 1 e o 2 maior evento esportivo no Mundo, só perde para a Copa do Mundo de Futebol.
Acho que a F1 vai dar certo neste circuito novo dos EUA, o que eles precisavam e de um piloto americano na F1, poderia ser o Marco Andretti pilotando no lugar do Massa.
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Anderson, obrigado pelos elogios.
Eu concordaria com você se fosse uma etapa qualquer da Nascar, mas sendo a decisão do título, eu acho que o peso aumenta.
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E prevejo outro fracasso… A F1 não entende que sua soberba não funciona nos EUA. Vamos combinar, o circo de Ecclestone é quem tinha que tomar cuidado na hora montar seu calendário.
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Vai lotar o autodromo de um jeito ou de outro. Soh nao lotava em indianapoilis porque cabe mais de 200 mil pessoas por la. Texas sabe fazer as coisas direito.
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E cêis acham que a Fórmula 1 faz seus calendários se preocupando com as categorias locais de cada país??? A cambada de FIA´s da **** quer mais é que Nascar e Indy se EXPLODAM e não interessa saber pra eles se a decisão da Nascar é mais importante que F-1. E outra: quem não gosta de Nascar mas gosta de F1 vai com certeza pra corrida de Austin. E é esse povo que a F1 quer, sem estudar a cultura e mandando ela TNC. Vai ser um fracasso essa corrida.
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Putz, gostava do seu blog, não sabia que você era um sujeito preconceituoso.
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