O cancelamento da segunda bateria da etapa de Monza da GP3, devido ao mau tempo neste sábado, não deve ter agradado nem um pouco a Giuliano Alesi.

É que o filho do ex-piloto de Ferrari e Benetton, entre outras equipes, venceu as três últimas corridas com o grid invertido da categoria – e foi segundo em outra. Como resultado, chegou a Monza na quarta colocação do campeonato, com 87 pontos, 40 a menos que George Russell, o líder.

Neste sábado, dia 2, como o treino classificatório da F1 levou cerca de duas horas por causa da chuva em Monza, sobrou para a GP3. A categoria, que fechava o cronograma do dia na pista italiana, teve a primeira bateria adiada para a manhã de domingo, enquanto a segunda prova, a do grid invertido, foi cancelada.

Nem mesmo o treino classificatório da GP3 foi disputado. O grid será formado pelo resultado do único treino livre, disputado na sexta e que teve Nirei Fukuzumi, da ART, como o mais rápido.

Alesi foi apenas o 13º. Ou seja, precisará ultrapassar 12 carros neste domingo se quiser manter a sequência de vitórias das últimas três etapas.

O desempenho de Alesi neste ano também abre espaço para questionar a regra do grid invertido.

Afinal, como um piloto cujo melhor resultado em condições normais foi o sexto posto pode estar em quarto lugar no campeonato e, de certa forma, na luta pelo título? É injusto com quem tem sido mais consistente nos treinos classificatórios e ido ao pódio nas primeiras baterias dos fins de semana. Mas, para a sorte de Alesi, essa é a regra e vale para todos. Cabe à FIA estudar alguma mudança para as próximas temporadas.

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