Quando Giuliano Raucci assinou com Nicolas Todt, um dos principais empresários da F1 e do automobilismo mundial, no fim do mês de março, escrevi aqui no World of Motorsport sobre as diferenças entre as duas empresas do francês.
Na ocasião, Raucci tinha fechado com a All Road Academy, uma consultoria dada a pilotos – jovens em sua maioria – dentro e fora das pistas para que melhorem seu desempenho nas competições.
Todt também dono de outra companhia, a All Road Management, que empresaria competidores. Seus clientes são Felipe Massa, Pastor Maldonado, James Calado, Charles Leclerc e Pechito López. O saudoso Jules Bianchi também era cliente do empresário.
Agora, com qual das duas empresas de Todt Caio Collet, brasileiro de 14 anos, assinou na última semana?
Foi com a Management.
A partir do ano que vem, quando vai disputar a principal divisão do kartismo internacional (a OK), Collet terá a carreira gerida por Todt.
Isso significa que, tendo o patrocínio necessário, terá direito aos melhores equipamentos nas categorias de base. Leclerc, por exemplo, teve uma Fortec na F-Renault montada em torno dele, depois substituiu Max Verstappen na Van Amersfoort e, neste ano, foi campeão da GP3 com a poderosa ART (também de Todt).
Só que, da mesma forma como o empresário francês é capaz de colocar seus pilotos nos melhores carros, ele também cobra resultado.
Que o digam Alex Baron e Aaro Vainio, dois pilotos que eram empresariados nos últimos anos por Todt em situações parecidas com a de Collet, mas que acabaram dispensados após algumas temporadas sem brigar por vitórias e por títulos.
Vainio hoje é coach de pilotos na F4 Norte-Europeia, enquanto Baron não corre desde 2014.
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