
A Stock Car chega neste fim de semana à Goiânia com três baixas no grid.
As equipes Mico’s (que perdeu o patrocínio da Prati Donaduzzi para esse ano) e RZ (sem pagamento de um dos patrocinadores) não vão à pista.
Elas se juntam à Boettger, campeã de 2003, que já não estava competindo desde o início da temporada devido a falta de patrocinadores.
A Mico’s teve Alceu e Fábio Carbone nas primeiras etapas, enquanto Cesar Ramos e Luciano Burti andaram pela RZ. Sem eles, o grid cai de 32 carros da prova em duplas para 28, o que ainda é um número de respeito, maior que no DTM e a V8 Supercars, por exemplo.
A explicação, claro, é a crise econômica que o Brasil vive, obrigando com que as empresas fechassem as torneiras e reduzissem cursos desnecessários, como investir no esporte a motor.
Mas outra crise que a Stock Car precisa ficar de olho é não deixar a dela própria crescer.
O campeonato, que além de conviver agora com um grid mais enxuto, começou o ano cercada pela polêmica da suposta manipulação de resultados por parte de alguns fiscais, que disseram no Whatsapp prejudicar Cacá Bueno propositalmente.
A investigação foi passada para a comissão de pilotos, que, até por não ter poder de lei para exigir mandados e quebras de sigilo, não divulgou nenhum resultado até este momento.
Mas como o esporte a motor já ensinou outras vezes, a melhor forma de deixar uma crise para trás é com boas corridas na pista.