image

Se as regras não mudarem de última hora, já temos uma certeza para o treino classificatório do GP do Bahrein: ele será melhor que o da Austrália.

Não é que as equipes, agora, terão aprendido o que fazer e estarão dispostas a dar ao telespectador mais emoção na disputa. É que não há mais nenhuma expectativa de o treino ser bom.

Em Melbourne, ainda havia dúvidas sobre se o novo formato ia funcionar. O Q1 emocionante, em que a Haas foi pega sem tempo para melhorar a volta (e mostrando potencial para largar melhor do que na penúltima fila), com a eliminação de Daniil Kvyat, da Red Bull, e com Jolyon Palmer tirando Marcus Ericsson no último momento, só serviu para aumentar a expectativa em torno do sistema eliminatório.

Se o Q1 havia sido bom, imagina o Q3? Provavelmente seria uma batalha entre Ferrari e Mercedes até o minuto final, sempre fugindo da eliminação.

Evidentemente, não foi nada disso o que aconteceu. Os carros no Q3 deram apenas uma volta rápida e estacionaram. O resultado estava definido, mas ainda restavam alguns minutos no relógio.

Para o Bahrein, já sabemos que as equipes não vão ter tempo de melhorar o tempo no Q1, salvo quem for o último a ser eliminado (que pode completar a volta em que estiver), que o Q2 só terá a presença de quem tiver poupado pneus e que o Q3 acabará em poucos minutos, após uma única volta rápida.

Pior que isso o treino não será. Mas ele pode ser melhor.

Quem sabe teremos mais pilotos se salvando da eliminação no momento certo ou alguma grande equipe ficando pelo meio do caminho?

Do contrário, o treino classificatório não terá muita emoção. Talvez assim a F1 decida mudar as regras de vez, seja para um formato híbrido, seja para como acontecia até o ano passado.

Publicidade