
Campeã da GP2 em 2007 com Timo Glock, a equipe iSport está cada vez mais perto de fechar as portas de vez.
A equipe inglesa, afastada das competições desde que parou de dar suporte técnico à Russian Time no ano passado, informou que vai colocar à venda equipamentos e troféus obtidos durante sua vitoriosa história.
Essa não foi a primeira vez que a iSport deixou as pistas por causa da falta de dinheiro. No fim de 2012, o time comandando por Paul Jackson teve dificuldades em arrumar pilotos e acabou vendendo a vaga na GP2 justamente à Russian Time.
No primeiro ano na categoria, o time russo foi operado pela Motopark, mas, com a morte do chefão da RT, Igor Mazepa, a iSport foi chamada para dar o suporte técnico em 2014. No entanto, os resultados foram abaixo do esperado, e Mitch Evans e Artem Markelov ficaram longe da batalha pelo título.
Assim, a iSport acabou substituída pela Virtuosi UK, que também não levou Evans e Markelov à briga pela taça na atual temporada.
Como o time ficou sem competir, a solução encontrada foi deixar a sede localizada em Norwich – já que o aluguel era muito caro para um time sem renda – e preparar para vender os demais pertences.
Os brasileiros têm dois motivos para lamentar o possível fim da iSport.
O primeiro é que foi por essa escuderia que Bruno Senna terminou com o vice-campeonato da GP2, em 2008, quando obteve três poles e duas vitórias.
O outro é que a iSport foi criada pelos mesmos membros da Petrobras Junior, equipe montada pela estatal brasileira para levar pilotos à F1 no fim da década de 1990 e início da de 2000. O principal nome do time foi Bruno Junqueira, campeão da F3000 em 2000.
Eu escrevi uma reportagem sobre o time há alguns anos, ouvindo Jackson, Junqueira e alguns dirigentes da empresa. Você pode clicar aqui para ver, a partir da página 26.