Robin Frijns foi contratado pela Andretti na F-E
Robin Frijns foi contratado pela Andretti na F-E

É incrível como a Andretti consegue ser criativa na hora de selecionar seus pilotos para disputar a F-E.

Enquanto na Indy o time depende de Ryan Hunter-Reay para conquistar bons resultados, na categoria de carros elétricos ela tem acertado em suas duplas de pilotos.

Na temporada inaugural do certame, Michael Andretti foi o responsável por dar a Jean-Éric Vergne a primeira chance do piloto desde que ele deixou a F1. A aposta foi certeira. O francês largou na pole na estreia, em Punta del Este, e garantiu a posição de honra do grid em mais duas oportunidades.

Para a próxima temporada, Vergne foi para a Virgin Citroën. Para o lugar dele, a escuderia americana trouxe Robin Frijns, que estava afastado dos monopostos desde a fracassada tentativa de disputar a F1. Neste ano, ele participa de corridas de carros GT pela Audi.

Frijns chamou a atenção do mundo em 2012, quando venceu três campeonatos de base nos monopostos em três anos consecutivos.

Sua chegada à F1 era considerada garantida, tanto que disse ter recusado uma proposta da Red Bull para fazer parte do programa de jovens pilotos da escuderia austríaca.

O problema é que ele assinou com o empresário Werner Heinz, um dos mais bem sucedidos na Alemanha e com acesso fácil às montadoras germânicas do WEC e do DTM.

Vergne usou a Andretti para se recuperar na carreira
Vergne usou a Andretti para se recuperar na carreira

Na F1, porém, ele demorou a se adaptar à chegada de pilotos pagantes. Principal cliente de Heinz na época, Nico Hulkenberg precisou ficar um ano como reserva da Force India por não ter dinheiro para pagar pelo posto de titular.

Com Heinz mais preocupado em costurar o acordo de Hulk com a Sauber em 2013, o holandês acabou de escanteio

Foi reserva de Sauber e Caterham, mas sem disputar uma corrida sequer. Frijns chegou a demitir Heinz antes de ver as opções para ficar na F1 acabarem e acertar com a Audi para esse ano.

Agora, com a ida para a F-E, essa é a melhor chance de voltar a se colocar rumo à F1. É que o campeão da categoria de carros elétricos garante a superlicença automaticamente. E pode ser o suficiente para arrumar os patrocínios certos para enfim estrear na principal categoria do automobilismo mundial.

Publicidade