A FIA anunciou nesta segunda-feira, dia 20, que aposentou o número 17 da F1 em homenagem a Jules Bianchi, morto no fim de semana.
O 17, porém, não representava muita coisa para o piloto. No ano passado, quando a entidade máxima do esporte a motor mundial decidiu que os competidores teriam números personalizados, o francês selecionou o 17 apenas como a quarta opção.
Quando a escolha dos números foi aberta, cada piloto tinha que enviar à FIA uma carta assinalando três números em ordem de preferência. Caso dois competidores optassem pelo mesmo, quem terminara melhor no campeonato anterior, em 2013, ganhava o desempate.
Bianchi marcou 7, 27 e 77 na primeira leva. O sete, no entanto, foi para Kimi Raikkonen, que acabara de trocar a Lotus pela Ferrari.
O 27, facilmente associado a Gilles Villeneuve, ficou com Nico Hülkenberg. Como Bianchi fazia parte da Academia da Ferrari, a perda do número para o alemão foi uma decepção, já que era a chance de, no futuro, reunir o 27 com a esquadra de Maranello.
Valtteri Bottas se tornou o dono do 77. O finlandês, aliás, é apontado como sucessor de Raikkonen na Ferrari.
Sem opções e dado o gosto pelo número 7, Bianchi fez um pedido à FIA pelo 17, que foi atendido.
Levando em conta que o 17 não tinha nenhum significado especial para Bianchi, talvez uma melhor homenagem seria alguém usá-lo no futuro por causa do francês.
Quem pode realizar esse tributo é Max Chilton. O inglês venceu a etapa de Iowa da Indy Lights, na preparação para estrear na principal categoria de monopostos dos EUA no ano que vem, e dedicou o triunfo ao antigo parceiro de equipe.
Chilton corre com o 14, mas não terá o número à disposição na Indy, uma vez que ele é historicamente ligado a A.J. Foyt. Neste ano, Stefano Coletti detém o 4, mesmo número usado pelo inglês na F1. O 17, porém, está livre. Sebastián Saavedra o usou apenas na Indy 500.
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