
Para terminar os assuntos referentes às 24 Horas de Le Mans, uma das novidades presentes na França foi a apresentação do Lotus P1/01, carro que será usado pela escuderia romena no restante da temporada 2014 do Mundial de Endurance (WEC).
Apesar do nome, essa Lotus nada tem a ver com a equipe de F1. Na verdade, o time é baseado na cidade de Greding, na Alemanha, e comandado pelo veterano dirigente Colin Kolles. Há alguns anos, a esquadra conseguiu o apoio da Lotus Cars naquela expansão da montadora para quase todas as categorias do mundo e o manteve até hoje.
Só que os resultados nunca foram bons. Tanto usando um Lola B12/80 em 2012 quanto o Lotus T128 no ano passado, o time não conseguiu brigar pelas primeiras colocações na divisão LMP2. Na verdade, ele sempre terminou os campeonatos em último na categoria, tendo o terceiro lugar obtido por Thomas Holzer, Dominik Kraihamer e Jan Charouz, no Circuito das Américas, em 2013, como melhor resultado.
Mesmo assim, o time resolveu pular para a LMP1 na atual temporada e planejava correr em Le Mans. Os planos, porém, foram atrasados por causa de problemas para passar no crash-test e em fechar um acordo para o fornecimento de motores. A escuderia de Kolles queria contar com os propulsores da Audi, mas acabou sendo obrigado a ficar com uma peça feita pela própria Adess AG, construtora do bólido.
Com tudo resolvido, a escuderia contratou os experientes Pierre Kaffer, Christopher Bouchut e Chrijstian Albers para 2014. Os três ainda não entraram no carro, mas estiveram presentes na apresentação oficial do Lotus P1/01.
E aí, vale o que diz o experiente engenheiro brasileiro Ricardo Divila: carros de corrida são menores do que você pensa. Para isso, basta ver que no lançamento do equipamento, o novo bólido mal passa da cintura de Kaffer, que não é nenhum gigante com 1,73m.
Agora resta saber se o carro é rápido o suficiente para competir contra os Rebellion na divisão Light da LMP1, entre os modelos não híbridos.