
Não é novidade que a Penske é uma das principais equipes do automobilismo norte-americano. Com passagem pela F1, a escuderia ganhou notoriedade na Indy – principalmente nas 500 Milhas de Indianápolis –, mas também já competiu na ALMS, na Grand-Am e também na Nascar.
Na categoria de turismo, só nos últimos anos ela entrou para o rol das grandes. Mesmo que ainda não tenha a mesma estrutura que uma Hendrick ou uma Gibbs, a Penske se tornou o principal time da Ford e foi campeã da Sprint Cup, em 2012, com Brad Keselowski.
Com um retrospecto tão vencedor como esse, chega a ser natural que alguns torcedores façam de tudo para levar um pedaço dessa história para casa. Até mesmo cometer um crime.
Antes mesmo de conquistar a taça de 2012, Keselowski contou que uma torcedora havia roubado o boné que ele estava usando na etapa do Texas. O problema é que a fã foi tão cara de pau que não só o avisou do furto, mas também pediu para que ele autografasse a peça. O futuro campeão, claro, não gostou da atitude e a ignorou.
Nesta semana, a polícia mais uma vez foi chamada envolvendo o sumiço de um item da Penske. Dessa vez, o artigo roubado foi o macacão usado por Rusty Wallace – campeão da Nascar em 1989 – nos treinos coletivos de Daytona, no começo deste ano.
Aposentado desde 2005, Wallace havia voltado a um carro da Nascar para participar de uma promoção do patrocinador, a Miller Lite.

É que para este ano a fabricante de cerveja resolveu relançar uma identidade visual clássica da latinha, a mesma que estava nas prateleiras durante boa parte da carreira de Wallace como piloto patrocinado pela empresa. Para isso, eles pintaram o carro número 2 de branco e chamaram o agora aposentado para dar umas voltas.
Depois disso, a história pareceu que havia terminado. Wallace testou o carro, o devolveu a Keselowski, que até já venceu uma corrida. Mas tudo mudou nesta quarta-feira, dia 4, quando o filho de Rusty, Greg Wallace, colocou no Twitter que o macacão usado pelo pai durante a promoção havia sumido.
A família até colocou uma recompensa pela peça e prometeu que não vai perguntar a quem devolver onde o encontrou. Ou seja, se o ladrão aparecer, eles não estão preocupados com isso, querem só a vestimenta mesmo.
Bom, com mais uma peça tendo desaparecido da memorabilia da Penske, eu espero que eles tenham reforçado os alarmes das garagens e do museu. Só por garantia mesmo.