
A etapa da Nascar no Texas foi marcada pelo primeiro duelo real entre Jimmie Johnson e Brad Keselowski na luta pelo título. Na corrida disputada no último domingo, esses dois pilotos dominaram praticamente toda a prova e decidiram entre eles a vitória. Johnson levou a melhor ao ultrapassar o rival na penúltima volta para se aproximar do título.
Além do duelo pelo campeonato, Keselowski viveu um fim de semana bastante curioso, em Fort Worth, ao ser vítima de um assalto. Ok, foi apenas um furto, mas também afoi uma história bastante curiosa.
O duelo entre os dois candidatos ao título, na realidade, começou nos treinos livres da sexta-feira. Em um determinado momento, a equipe Hendrick mandou Johnson à pista para fazer algumas voltas rápidas. Sabendo disso, a Penske soltou o carro de Keselowski logo atrás, como uma forma de pressionar o adversário.
A tática até que deu certo. Kese não só foi mais rápido como também conseguiu ultrapassar Johnson, terminando na frente na tabela de tempos.
So que quando o piloto voltou aos boxes, não encontrou o boné do patrocinador, aquele da Miller Lite que é obrigado a usar em todos os compromissos. Obviamente, depois do duelo com Johnson, a imprensa certamente iria querer entrevistá-lo. E seria meio chato aparecer em fotos e na televisão sem o boné do patrocinador.

O próprio Keselowski admitiu que é uma pessoa que costuma perder as coisas, como a carteira ou a chave do carro, mas ele tinha certeza que o boné não havia sido perdido. Ou seja, alguém o roubou. Mas, apesar de ter ficado chateado, o americano seguiu em frente e foi falar com os repórteres.
Mais tarde, o americano foi olhar o Twitter e viu que uma fã tinha mandado uma mensagem dizendo que tinha pegado o tal boné.
E o episódio não terminou aí. Pouco antes da cerimônia do hino que antecede a corrida, a mesma torcedora foi procurar Keselowski com o tal boné. Ao invés de devolvê-lo, ela pediu que o piloto o autografasse. Aí o americano ficou puto e disse algo como:
“Eu achei que foi bastante incrível alguém, primeiro, roubar o seu boné. Segundo, aparecer no Twitter e admitir que o roubou. E, terceiro, me procurar e dizer: ‘Antes de entrar no seu carro e lutar pelo título, você pode autografar este boné que eu lhe roubei?’”
Evidentemente, Keselowski disse não, virou as costas e foi embora.
Quero registrar que espero sua detalhada análise da corrida “old School” que tivemos ontem em Phoenix.
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Felipe, não tem a ver com o post, mas qual o caminho natural pra um piloto norte-americano chegar à Nascar, após sair do kart?
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Talvez por ser uma equipe pequena, sem muitos recursos, a Penske só tinha aquele boné. A atitude dele certamente o fez perder uma fã.
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