
No automobilismo, algumas pistas são tão famosas que podem ser consideradas verdadeiros templos do esporte. É inegável que finais de semana em Daytona, Indianápolis, Le Mans (Le Sarthe), Mônaco, Monza e Spa-Francorchamps sejam diferente das demais etapas do calendário das categorias.
Mas mesmo os 13,6 km do circuito de Le Sarthe parece brincadeira quando comparado a Nordschleife. O Inferno Verde, como também é chamado o traçado original de Nurburgring, conta com 170 curvas ao longo de 25,9 km. Cada volta pelo lendário traçado alemão dura mais de 8 minutos.
É bastante impressionante que esse tipo de pista continue funcionando nos dias de hoje. Em uma época em que os traçados tilkianos dominam a F1 e começam a ganhara cada vez mais espaço nas demais categorias, é curioso ver que Norschleife se mantenha praticamente intacto, recebendo os principais pilotos do mundo uma vez por ano.
Digo uma vez, porque neste final de semana ocorre a famosa prova das 24 Horas de Nurburgring, além da etapa da Porsche Cup Alemã. No ano passado, o circuito também integrou o calendário da Porsche SuperCup, mas em 2012 esse campeonato voltou a praticamente só fazer a preliminar da F1.
Quanto à corrida de 24 Horas não há muito que falar. Acho um absurdo que a prova seja marcada em um final de semana que já tenha DTM. Assim, Audi, BMW e até mesmo a Mercedes acabam desfalcadas na pista. Igualmente os fãs saem perdendo por não ver todos os melhores pilotos do esporte a motor germânico competindo.

Mas nesse final de semana, divertida mesmo é a corrida da Porsche. É sensacional ver os carros disputando uma prova que – por motivos óbvios – tem apenas quatro voltas de duração. Também é igualmente curioso pensar que os treinos livres, onde os pilotos completam cinco ou seis giros, duram mais que a própria corrida. Salvo Indianápolis, com os treinos de seis horas de duração, não consigo pensar uma categoria em que os competidores completem mais giros em uma única sessão de treinos do que na prova em si.
Falando na corrida, em 2012, a Porsche foi bastante divertida. Mais uma vez, boa parta das equipes da Supercup estiveram presentes, o que aumentou a competitividade. A pole-position ficou com Phillip Eng, recém-graduado da F2. O austríaco, no entanto, perdeu a primeira colocação para o francês Kévin Estre, de 23 anos, antes mesmo de os carros alcançarem o traçado de Nordschleife.
A partir daí, Estre apenas precisou administrar a vantagem para os demais concorrentes, enquanto se livrava das 170 curvas do traçado alemão a cada volta. Durante boa parte da prova (leia-se três voltas), o dinamarquês Nicki Thiim ocupou a segunda colocação, mas o piloto acabou tendo problemas depois de tocar em um retardatário. (o que me faz perguntar como é possível tomar volta nessa prova).

Com o problema de Thiim, Sean Edwards assumiu a segunda colocação, enquanto René Rast, atual bicampeão da SuperCup e vencedor das 24 Horas de Daytona em 2012 na categoria GT, pulou para terceiro. Os dois pilotos, porém, não tiveram tempo de impedir a vitória de Estre e apenas completaram o pódio.
Norber Siedler, líder da SuperCup, terminou em quarto, seguido por Jaap Van Lagen. O pole Phillip Eng, Michael Ammermüller, Thiim, Michael Christensen (rival de Felipe Nasr na F-BMW) e Phillip Frommenwiler completaram o grupo dos dez primeiros.
Agora, os pilotos da Porsche SuperCup já se prepararam para a etapa de Mônaco, marcada para este final de semana, quando novamente integram o calendário da F1. Norschleife, por sua vez, fica aberto para o público. Quem quiser, pode completar uma volta no traçado alemão, pagando cerca de 25 euros aos domingos.
Aliás, pensando bem, você pagaria 25 euros para dar uma volta de carro no circuito de Sakhir, no Bahrein, ou no de Abu Dhabi? Eu acho que não.
Ei, caro. O Michael Ammermüller até tinha alguma esperança enquanto corria na GP2. Mas foi só ele ir para a WSbR que a carreira dele nos monopostos acabou de vez, neah?
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Você sabe muito bem que a carreira dele acabou na GP2, ao ser surrado nos anos em que correu por lá, mesmo na ART
É isso que a GP2 faz. Destrói carreiras e sonhos. E o que ela consegue em troca? Consagra o pantano
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Ele apenas sofreu com o alto nível da GP2, uma categoria onde um cara que acabou de sair da Fórmula Renault 2.0, como era o caso do Ammermüller, não chega e anda bem logo de cara.
Não é como uma outra categoria aí, onde um Kevin Korjus da vida faz sua estreia saindo diretamente da mesma FR2.0 e ganha três corridas logo no primeiro ano.
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Muito interessante, mas fiquei com uma dúvida! Como se dá a volta de classificação? O piloto dá uma volta de aquecimento completa no circuito??
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Não sei te responder, mas imagino que sim. O mesmo também vale para a volta de desaceleração.
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Na verdade, não. Esse onboard do link acima mostra como é feito. O começo da tomada de tempo é cronometrado na pista usada na Fórmula 1. O carro sai dos boxes, dá uma volta na pista “sul” e, no final, ao invés de virar à esquerda para entrar na Nordschleiffe, vira à direita, entrando novamente na reta dos boxes e começando a cronometragem.
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É esquisito mesmo, uma corrida com 3 ou 4 voltas..
O circuito é longo, bonito também, aliás circuitos assim é que fazem a diferença, mesmo nos dias de hoje impressionam. Pena que estejam se acabando….
Outra, nos dias de hoje onde os treinos são praticamente proibidos, quando as oportunidades aparecem tem que aproveitar, afinal só que consegue melhorar treinando. o carro e o piloto…
Eu pagaria até mais para andar em interlagos, mesmo estando lá sempre.. É só falar pro pessoal da SPTuris que o povo pagaria para andar com o carro por lá que eles abririam a pista rapidinho…
Do jeito que são loucos por grana, é bem capaz de cancelarem etapas de corridas pra alugar a pista pra esses passeios.. Coisa que já acontece aos montes nos intervalos dos eventos,, caríssimos por sinal….
Dizem as más linguas que por lá hoje é pago até o pouso de aeronaves no heliponto. Cada pousada custa uns 800,00 contos, e pra se usar o estacionamento embaixo deste fica por conta de 8.000,00 á diária, nos eventos, como se quem vai lá á trabalho tem essa grana toda pra estacionar seus carrinhos do dia a dia….
Essa SPTuris, esse seu Kassab, tão fazendo do templo uma caça níqueis de primeiro mundo.. Até poderia ser válida essa combranceira toda se houvesse por parte de quem administra a contra partida em beneficios dos mais básicos.. Por ex: banheiros abertos e em condições mínimas de uso.. Ou segurança realmente ativa por lá.. Essas coisas que em paises de “”primeiro”” mundo são tão normais.. Aqui quando acontecem é por excecção á regra…..
Outra importantissima pra quem vai lá pra fazer o esporte acontecer é ter a certeza de que a manutenção da pista e suas proteções estejam limpas e corretas. coisa que não acontece por lá.. É sempre por falta de cuidados de quem tem a “”obrigação”” principal de cuidar das coisas por lá….Outra execção, pois a regra é deixar do jeito que tá pra ver como é que fica.. E apresentar a conta pros munícipes a cada etapa anual da F-1.. Aí sim é uma farra com o dinheiro público.. Com a desculpa de certas reformas por conta das canetadas da FIA, se vai gastando dezenas de caminhões de dinheiro.. Depois deixam tudo estragando pra começar de novo na próxima etapa…..
Tem nada não um dia a casa cai,,, Ai constroem outra e mais outra…E os bolsos cada vez mais fundos pra enfiar o dindim de quem nem sabe que pagou por isso, que pagam também pelos bolsos onde o dinheiro é enfiado sem pudor ou vergonha…
Isso é o nosso Estado, nosso municipio e nosso pais…Ministério da verdade que se cuide, esse recem criado, afinal se forem ver as “”verdades”” mesmo as verdadeiras, é tanta calamidade com o dinheiro publico que não vão nem saber por onde começar, aí vem um dos bolsos cheios e esparrama a grana em cima da mesa do novo ministério e pronto, outro bolso é criado…Afinal vivemos num mundo capitalista onde manda é o dindim.. Não importando de onde vem e importando os beneficios que esses possam trazer…
Infelismente…..
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