
Brasília é um lugar curioso. Moro na cidade faz praticamente cinco anos e até hoje ainda não aprendi me virar bem por aqui. E olha que andar por 100, 300, eixão e eixinho nem é uma tarefa tão árdua assim.
Em termos esportivos, Brasília também tem suas particularidades. Não há futebol profissional. Os dois principais times – Brasiliense e Gama – na realidade são do que eram chamadas de cidades-satélites de Taguatinga e do próprio Gama. É verdade que esse tipo de denominação caiu em desuso nos últimos anos, mas geograficamente falando o Plano Piloto não tem uma grande equipe da modalidade.
Para tentar sanar a sede esportiva da população, teoricamente Brasília é a cidade do basquete. Com a equipe do Uniceub/BRB sendo considerada uma das mais fortes do país nos últimos anos, há infinitamente muito mais gente que já foi a jogos no ginásio da Asceb ao invés de ter presenciado uma partida das principais equipes futebolísticas em locais como o Bezerrão o como o próprio Mané Garrincha, quando ainda estava de pé.
Bom, por que eu estou contando isso? É que certa equipe do automobilismo resolveu embarcar no sucesso do basquete para tentar voltar aos bons momentos. O tradicional time de Amir Nasr, que atualmente compete no Brasileiro de Marcas, curiosamente alinhou os dois principais patrocinadores da equipe de basquete – o Uniceub e o Banco de Brasília (BRB) – para disputar o certame menor da Vicar com Vitor Meira e Serafin Jr. neste ano.

Na primeira etapa de 2012, em Interlagos, a tática deu certo e o time brasiliense foi bem. Meira ocupa a terceira colocação na tabela de pontos depois da um quarto e um terceiro lugares – e essa foi a estreia do piloto na categoria –, enquanto Serafin conseguiu a quinta posição como melhor resultado depois de surpreender no warm-up.
No final, a equipe de Amir Nasr, que andava meio em baixa desde a saída da Stock Car, conseguiu voltar a conquistar resultados expressivos em um campeonato nacional. Curiosamente, o bom desempenho veio quando a equipe deixou os grandes patrocinadores – Crystal, Red Bull – de lado e voltou a atrair interesse das empresas da cidade.
Historicamente falando, é bom ver a equipe de Amir Nasr voltando a conquistar bons resultados. Afinal, o time está presente no automobilismo brasileiro há cerca de 30 anos. Do mesmo modo, é bom ver que empresas locais tenham força para manter um time em um campeonato top. Seria bom se isso se repetisse em outros estados até como uma forma de fortalecer o esporte a motor por aqui.
Almir que para os desinformados é pais de Felipe nossa rara esperança de um piloto top na F1 nos proximos anos
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Amir, que para os desinformados, é tio de Felipe Nasr, esperança de um piloto top na F1 nos proximos anos
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Como você é mau, cara.
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Achei que iria falar do Michel Jourdain de novo.
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Eu queria escrever sobre a GP2, mas não tem muito assunto sobre eles… Só o de sempre nada, férias no Bahrein, Ricardo Teixeira..
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Entendo. Então fale da carreira do Zoel Amberg, novo astro da World Series by Renault!
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Sacanagem zoar o Zoel
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É que zoar o André Negrão é racismo!
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